ALCOBAÇA é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 6 232 habitantes.
A cidade é composta pelas freguesias de Alcobaça, zona norte da freguesia de Évora de Alcobaça e zona oeste da freguesia de Prazeres de Aljubarrota.
A cidade está localizada a 92 km a norte de Lisboa (124 km via A8, ou 110 km via IC2 / A1), e 88 km a sudoeste de Coimbra (114 km via A8 / A17 / IC8 / A1, ou 105 km via IC2 / A1).[2]
É sede de um município com 408,14 km² de área e 55 641 habitantes (2008)[carece de fontes?], subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Marinha Grande, a leste por Leiria, Porto de Mós e Rio Maior, a sudoeste pelas Caldas da Rainha e a oeste envolve por completo a Nazaré e tem dois troços de costa no Oceano Atlântico.
É banhada pelos rios Alcoa e Baça, nomes de cuja aglutinação a tradição faz derivar o seu nome – o que está longe de ser consensual.
Foi elevada a cidade em 1995.
As freguesias de Alcobaça são as seguintes:
Alcobaça
Alfeizerão
Alpedriz
Bárrio
Benedita
Cela
Cós
Évora de Alcobaça
Maiorga
Martingança
Montes
Pataias
Prazeres de Aljubarrota
São Martinho do Porto
São Vicente de Aljubarrota
Turquel
Vestiaria
Vimeiro
Até 2001, a freguesia da Moita (Marinha Grande) fez parte do concelho de Alcobaça.
Alcobaça é conhecida pelo seu mosteiro cisterciense, em torno do qual se desenvolveu a povoação, a partir do século XV. O mosteiro foi fundado por D. Afonso Henriques em 1148, e concluído em 1222, em estilo gótico. Durante a Idade Média, chegou mesmo a rivalizar com outras grandes abadias cistercienses da Europa; os coutos de Alcobaça constituiram um dos maiores domínios privados dentro do reino de Portugal, abarcando um dos concelhos vizinhos de Alcobaça, a Nazaré, e parte do de Caldas da Rainha, para além de possuir inúmeras terras adquiridas por escambo, emprazamento, aforamento ou arrendamento um pouco por todo o país.
O mosteiro foi parcialmente incendiado pelos invasores franceses, chefiados por André Massena, em 1810, secularizado em 1834, e depois gradualmente restaurado. Parte da sua enorme biblioteca, com mais de cem mil tomos e manuscritos, foi salva do saque e incêndio dos franceses e do saque dos portugueses durante as guerras liberais, achando-se hoje preservada em parte na Biblioteca Pública de Braga e na Biblioteca Nacional de Lisboa.
Nos braços sul e norte do transepto da igreja do mosteiro, acham-se duas obras-primas da escultura gótica em Portugal: os túmulos dos eternos apaixonados, o rei D. Pedro (1357-1367) e D.Inês de Castro.
Artesanato
No concelho de Alcobaça há fabrico de olaria, cerâmica, vergas, juncos, lenços, toalhas, tapeçarias e cutelaria.
Gastronomia
Frango na púcara
Ginja de AlcobaçaO prato típico da região de Alcobaça é o frango na púcara: um frango guisado aos pedaços com bastante molho de receita secreta, mas que inclui cebolinho, acompanhado de arroz branco e batatas fritas.
No campo da doçaria há a destacar: trouxas de ovos, delícias de Frei João e Pudim de ovos do mosteiro de Alcobaça. E o pão-de-ló de Alfeizerão (conhecidíssimo), já em 1906 referenciado por M. Vieira Natividade no seu opúsculo Alcobaça d´Outros Tempos.
Todos os anos decorre uma Mostra de Doçaria Conventual e Tradicional, que para além de Alcobaça conta com representações do país e do estrangeiro, nomeadamente de Braga, Arouca, Louriçal, Alentejo, Espanha e França.
O licor de ginja de Alcobaça é também muito apreciado pelos visitantes da cidade, tendo vindo a ser produzido desde 1930
Artistas oriundos de Alcobaça
João Santos, mestre oleiro
José Aurélio, escultor
The Gift, banda electrónica
Alcobacenses famosos
Entre os alcobacenses famosos há a registar:
Frei António Brandão (1584-1637), historiador
Frei Fortunato de São Boaventura (1777-1844), polígrafo
Manuel Vieira de Natividade (1860-1918), arqueólogo
João d'Oliva Monteiro (1903-1949), industrial, fundador da Crisal e do cine-teatro
Joaquim Vieira Natividade, engenheiro agrónomo e historiador local
Humberto Delgado (1906-1965), general e combatente contra o Salazarismo, viveu na Cela Velha
Tarcísio Trindade, o único presidente de câmara do tempo da ditadura que não foi eleito pelas listas da União Nacional; deposto após a Revolução dos Cravos
The Gift e Loto, grupos de música electrónica
Luís Peças
(fonte;Wikipédia)