Caros Primatas, ainda em relação ao passeio de 27/2, deixo aqui um pequeno texto enviado pelo Helder Duque;
SANTARÉM
Pretendemos sem sermos exaustivos, realçar alguns aspectos do que iremos encontrar, no que foi a antiga Scalabis; cuja principal monumentalidade se situa em plena freguesia de Marvila, desta cidade capital da província do Ribatejo.
Após o tratado de Zamora (1143) em que Afonso VII de Leão e Castela assente a independência de Portugal e do implícito reconhecimento Papal expresso na missiva; Devotionem Tuam de Lúcio II em resposta à Clóvis Regni (Chaves do Reino) onde Afonso I enfeuda o reino de Portugal à Santa Sé passando a denominar-se pela graça de Deus Rei de Portugal e a pagar tributo anual de 4 onças de ouro (120 gramas) a Roma. Parte então o Rei Afonso Henriques à expansão do território, fazendo jus à designação pontifícia de cavaleiro de S.Pedro dando combate sem tréguas aos infiéis. Assim na noite de 15 de Março de 1147 com apenas 120 homens toma de assalto e conquista o castelo de Santarém, feito decisivo para a tomada de Lisboa em Outubro do mesmo ano.
Do castelo de Santarém restam apenas alguns vestígios com realce para a Torre das Cabaças; construção curiosa onde pontuam algumas cabaças, tanto quanto se sabe, para servirem de amplificadores aos sons emitidos pelos seus sinos. Próximo desta, situa-se a Igreja da Graça um dos mais destacados monumentos da cidade e cuja construção se iniciou no Sec:XIV apresentando uma arquitectura predominantemente de estilo gótico e onde se destrinçam as duas componentes mais relevantes deste conceito arquitectónico: o gótico mendicante e o gótico flamejante. Por perto estaremos na igreja de S.João de Alporão, cuja construção tem lugar no Sec:XII onde se podem observar os mais significativos traços da arquitectura românica existente em Santarém o monumento actualmente abriga o museu municipal com o seu espólio de arqueologia e artes medievais.
Por fim estaremos nas Portas do Sol, local onde se situava a alcáçova do castelo erguida sobre um castro por onde passaram gregos, romanos, visigodos e árabes. Jardim público, deslumbrante promontório sobre a lezíria do Tejo podemos ver ali algum património arqueológico conservado. Muito mais iremos certamente encontrar e desfrutar neste passeio convívio basta que estejamos atentos, quanto baste, para que consigamos trazer para casa a recordação da incomensurável riqueza que por este país fora espera a nossa visita.
Após o tratado de Zamora (1143) em que Afonso VII de Leão e Castela assente a independência de Portugal e do implícito reconhecimento Papal expresso na missiva; Devotionem Tuam de Lúcio II em resposta à Clóvis Regni (Chaves do Reino) onde Afonso I enfeuda o reino de Portugal à Santa Sé passando a denominar-se pela graça de Deus Rei de Portugal e a pagar tributo anual de 4 onças de ouro (120 gramas) a Roma. Parte então o Rei Afonso Henriques à expansão do território, fazendo jus à designação pontifícia de cavaleiro de S.Pedro dando combate sem tréguas aos infiéis. Assim na noite de 15 de Março de 1147 com apenas 120 homens toma de assalto e conquista o castelo de Santarém, feito decisivo para a tomada de Lisboa em Outubro do mesmo ano.
Do castelo de Santarém restam apenas alguns vestígios com realce para a Torre das Cabaças; construção curiosa onde pontuam algumas cabaças, tanto quanto se sabe, para servirem de amplificadores aos sons emitidos pelos seus sinos. Próximo desta, situa-se a Igreja da Graça um dos mais destacados monumentos da cidade e cuja construção se iniciou no Sec:XIV apresentando uma arquitectura predominantemente de estilo gótico e onde se destrinçam as duas componentes mais relevantes deste conceito arquitectónico: o gótico mendicante e o gótico flamejante. Por perto estaremos na igreja de S.João de Alporão, cuja construção tem lugar no Sec:XII onde se podem observar os mais significativos traços da arquitectura românica existente em Santarém o monumento actualmente abriga o museu municipal com o seu espólio de arqueologia e artes medievais.
Por fim estaremos nas Portas do Sol, local onde se situava a alcáçova do castelo erguida sobre um castro por onde passaram gregos, romanos, visigodos e árabes. Jardim público, deslumbrante promontório sobre a lezíria do Tejo podemos ver ali algum património arqueológico conservado. Muito mais iremos certamente encontrar e desfrutar neste passeio convívio basta que estejamos atentos, quanto baste, para que consigamos trazer para casa a recordação da incomensurável riqueza que por este país fora espera a nossa visita.
Um abraço e até breve.
Helder Duque
Sem comentários:
Enviar um comentário