sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

FIGURAS DO FADO

Caros Primatas, damos aqui inicio a um tema que é tão querido a todos nós, o FADO, ou como diz o Faustino; FADÔ.

A ideia a apresentar aqui figuras, e outras curiosidades do Fado.

Começo por aquele que todos nós julgamos ser um ícone do verdadeiro fadista, estou a falar claro do Ti Alfredo.

Então cá vai;


Alfredo Marceneiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alfredo Rodrigo Duarte: (25 de Fevereiro de 1891, Lisboa26 de Junho de 1982, Lisboa) mais conhecido como Alfredo Marceneiro devido a sua profissão, foi um fadista Português que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal.

Vida
Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.Era filho de uma família muito humilde. Com a morte do pai teve que deixar a escola primária. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atracção para a
arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu. Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas, chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com o qual teve três filhos.
Em
1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.


Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios. Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em
3 de Janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Reformou-se em
1963, após uma carreira recheada de sucessos, numa grande festa de despedida no Teatro São Luiz.


Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinha, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.


Faleceu no dia 26 de Junho de 1982 com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
No dia
10 de Junho de 1984, foi condecorado, a título póstumo, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República Portuguesa, General Ramalho Eanes.

Curiosidades
Alfredo Marceneiro teria nascido a 29 de Fevereiro mas dada a complexidade da data, a mãe tê-lo-ia registado na mesma data de nascimento que o pai, o 25 de fevereiro.
Alfredo ganhou o nome Marceneiro em
1920, quando um grupo de pessoas decidiu organizar uma homenagem a dois fadistas conhecidos na época. Como só o conheciam como Alfredo Lulu, decidiram colocar o nome da sua profissão no cartaz.Depois disso Alfredo Marceneiro nunca mais largou o nome artístico.
Em
1943 Alfredo Marceneiro participou numa greve geral que reivindicava as oito horas de trabalho diário. Foi preso. Não aceitou a prisão e demitiu-se. Foi a partir deste momento que passou a dedicar-se inteiramente ao fado.
Foi, de todos os tempos, uma das principais figuras do
fado, sem nunca se ter ausentado de Portugal com o objectivo de divulgar a sua música no estrangeiro, e escassas foram também as vezes que saiu de Lisboa.

1 comentário:

  1. O TRABALHO DE PESQUISA É IMPORTANTE :ACHO QUE ESTA ALEGORIA SOBRE O ALFREDO VAI AO ENCONTRO DO GOSTO DE VÁRIOS PRIMATAS,NÃO ESTÁ ASSINADO, O QUE É PENA MAS É BOM TRABALHO! HELDER

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